Balancear é investir na produtividade da máquina, pois o desempenho, a qualidade dos bens produzidos e a sua vida útil são melhoradas.As forças geradas no desbalanceamento, mesmo sendo pequenas, aumentam o trabalho das partes da máquina ocasionando, no mínimo, uma redução de sua vida útil.É também eliminar desequilíbrios que podem gerar aumento do esforço do equipamento, vibrações e ruídos em excesso.
O balanceamento é o processo que tanto pode ser a finalização de um projeto, compensando pequenas diferenças de fabricação ou a correção do desbalanceamento causado por erros construtivos e de desenho, peças assimétricas, superfícies brutas (não usinadas), desvios de rotação (peças com batimento radial e axial), falhas de fundição, dimensões variáveis e assimétricas, falhas na solda e fundição, erros na montagem, deformação plástica, montagem desalinhada, deformação permanente por solda, retração, diferentes materiais empregados, erros de balanceamento, desgaste da máquina ocasionada pela falta de manutenção, condições de operação e transporte.
O comportamento vibratório de uma máquina depende de seu projeto e da montagem dos componentes giratórios que compõem o equipamento. O tipo de balanceamento aplicado no momento da manutenção é uma grande dúvida entre os técnicos, por isso, explicaremos as diferenças entre os tipos de balanceamento possíveis.
Ele corrige uma força resultante que acontece em sentido vertical e incide num só plano. De maneira mais simplificada: o desbalanceamento estático acontece mesmo com a peça em repouso (rotação igual a zero). Durante o processo, a peça é colocada para girar livremente em torno de um eixo horizontal, observa-se a posição em que se dá o equilíbrio após cessar a rotação. Coloca-se ou retira-se massa.
Corrige um momento resultante, em sentido horizontal, em dois planos. O corpo se comporta como se estivesse livre no espaço, o eixo central de inércia fica fixo e os mancais se movimentam. Medem-se deslocamentos ou velocidades dos mancais. A velocidade de rotação deve ser bem maior que a velocidade crítica do conjunto rotor-mancais. A análise do padrão vibratório é que conduzirá a aplicação correta do balanceamento.
De qualquer forma, não contar com um plano de manutenção preditiva que determine antecipadamente as necessidades de balanceamento das peças, ou negligenciar por longos períodos a manutenção preventiva dos equipamentos é reduzir sua vida útil e causar prejuízos mensuráveis e imensuráveis. A curto prazo perde-se em qualidade e gera-se prejuízos com paradas de produção, além de acidentes. A longo prazo podem acontecer perdas de imagem que podem ressoar no produto, no mercado e na equipe.
As inspeções periódicas para avaliação de padrão vibratório faz parte do plano de manutenção preditiva e determinam antecipadamente a necessidade de balanceamento, evitando a parada do equipamento para a manutenção corretiva.
Desta forma, investir tempo em um plano de manutenção preditiva que contemple a análise do padrão vibratório de equipamentos e a correta aplicação do balanceamento industrial, seja ele dinâmico ou estático, é imprescindível para se manter competitivo no mercado.